23 de março de 2010

Meu bom dia.



Agora ao me deitar quis desejar não sei por que? mas estas coisas não se explicam, quis verdadeiramente desejar um bom dia para todos vocês. Quanta gente gostaria de receber um bom dia todas as manhãs? Mas não um bom dia qualquer, um preparar, uma preparação para o dia que está nascendo. Se repreparar, fazer novamente acontecer o seu dia, se reprogramar seria o adjetivo correto. Levantar da cama disposto, levantar da cama feliz, levantar da cama alegre e agradecendo a Deus por mais um dia, um agradecimento ou um reconhecimento pequeno, agradecer a cama onde dormimos sabendo que há tanta gente largada por aí dormindo no chão, agradecer pela a água do nosso banho sabendo que não existe água em algumas partes do planeta, agradecer o nosso pão com manteiga e café com leite, sabendo que tem gente comendo resto de comida do lixo, agradecer por um Sol maravilhoso brilhando lá fora, sabendo que tem gente vivendo na escuridão. Por isso levante neste dia agradecendo o dia que está lá fora, cheio de força, claro, alto, forte, quente relembrando que existem pessoas como você que ainda, apesar do Sol que brilha lá fora ainda teima em viver na escuridão. Um beijo muito carinhoso de bom dia. Teruo Yamada

Consciência.


Desde criança aprendemos a fazer uma analogia sobre a nossa consciência com a fábula de Pinóchio. Aquele ser verde e pequenino usando uma cartola chamado Grilo Falante, foi ficando lá no fundo de nossa memória de infância dando espaço para um novo personagem se personificar na nossa nova estória: o medo.
Ele tomou conta de nós, nos aterrorizando o tempo todo, tomando conta da nossa mente, da nossa vida e do nosso espaço. Nos tornamos refém desse tal medo, e seguimos nossas vidas nos baseando na sua insegurança que ele oferece.
Paramos de confiar em nós mesmos, confiamos na opinião alheia e não na nossa, imaginando que a nossa não vale nada mas a dos outros sim.
Validamos as decisões dos outros, passam a determinar nossa vida, determinam nossa jornada e infelizmente determinam a nossa infelicidade.
Buscamos nos outros aquilo que não encontramos em nós mesmos, buscamos a confiança dos outros porque não achamos em nós, buscamos a felicidade na porta dos outros porque não encontramos na nossa.
Invariavelmente nos deparamos com verdadeiros monstros criados por nós mesmos baseado no nosso medo pessoal em não crer que tudo pode dar certo tento como base a nossa verdadeira consciência.
Aí, justamente aí, neste ponto da sua vida, onde tudo está jogado para o ar, uma verdadeira parafernália que você mesmo criou, aquele lugar desorganizado onde tudo está espalhado, é exatamente aí, você pode não acreditar, justamente aí que reside a sua verdadeira e única consciência.
Sabe por que ela mora justamente aí? porque ela faz parte deste ajuste, dessa nova organização, ela não mora em separado, é como o símbolo do yang-yung, são duas figuras que não se separam.
Ela existe para poder te ajudar, para poder te tirar desse desse torpor, dessa desorganização, dessa sensação infeliz de inércia, é exatamente ela quem te tira do lugar comum.
A nossa consciência existe para isso mesmo, para nos tirar do lugar comum, nos fazer diferente dos outros, nos sentirmos únicos, nos sentirmos exclusivos.
A verdadeira consciência é aquela quem diz: não vá por ali, você vai se machucar, não tome essa decisão você vai se arrepender, cuidado com aquilo que você vai dizer, você poderá se sacrificar.
Se pararmos um pouco e olharmos para dentro de nós, perceberemos um verdadeiro arsenal de informações disponível a nós mesmos.
Eu costumo dizer que a nossa consciência, digo a verdadeira ok? ela é uma verdadeira AutoBan alemã, aquela auto estrada européia perfeitamente sinalizada, um verdadeiro tapete em forma de estrada, lisa, sem buracos pela frente, sem surpresas, pois é tão perfeitamente sinalizada que é incapaz de você se deparar com surpresas pela frente, nem possui limite de velocidade acredita?
Pois é assim que a nossa consciência oferece à nossa jornada, caminho limpo, liso, perfeito na sua frente, porém, na sua inconsciência,na sua ansiedade, você começa a equipar o seu carro com alguns adereços não tão convencionais.
Você começa comprando um som alto, potente que já de quebra começa a tirar a sua atenção ao volante, não contente com isto você coloca também aquele insulfilm, sua visão começa a ficar limitada, e para terminar e fechar com chave de ouro, você compra um DVD de teto, pronto, agora você conseguiu transformar a sua AutoBan numa verdadeira estrada esburacada, aquelas que a gente só encontra nos sítios, nas fazendas ou no interior.
A sua estrada agora é norteada por buracos, por desvios e tudo aquilo a mais que você quiser colocar para desviar a sua atenção daquilo que é simples e verdadeiro.
O caminho iluminado, sinalizado, sem desvios, reto e perfeito.
Então tente devolver todos esses acessórios para a pessoa de quem você um dia comprou.
Volte a ser mais leve, volte a ser mais simples, às vêzes a sofisticação está nas coisas mais simples sabia? a sofisticação por si só existe por fazer a diferença.
Portanto, que tal não começar fazer a diferença agora ouvindo novamente a sua verdadeira consciência?
Como eu digo sempre pra finalizar meus artigos: você provavelmente vai se surpreender com os resultados.
Consciência não se ouve de fora e nem se compra como um acessório, consciência a gente tem ou nao tem e ponto final.
Um beijo muito carinhoso
Teruo Yamada
www.teruoyamadatarologo.blogspot.com